O que fazer quando não se há ânimo para ir em frente, quando não se encontra armas para lutar contra àquela situação que se perdura a vida inteira?
São histórias que se repetem na família, de geração em geração, são situações que a avó viveu, a mãe não escapou, e tudo aponta que lá na frente se repetirá com você.
O que fazer?
E quando você se surpreende fazendo as mesmas coisas, do mesmo jeito que sua mãe fazia e que detestava, mas está convencida que tem que ser assim, se enxerga dessa forma e age como se fosse! Nesse momento um mal-estar tende a se alojar no seu ser, trazendo desânimo. Esse estado quando se perdura ao longo da nossa vida, se torna crônico.
Temos pensamentos com relação a nós mesmos que são absolutos, ou seja, irrevogáveis, eles formam a base de nossas decisões e dirigem nossas vidas. Esses pensamentos podem se apresentar como facas de dois gumes, por um lado, nos levar à grandes conquistas, quando somos elogiados, encorajados, ou por outro, serem determinantes do nosso fracasso, quando somos humilhados, injustiçados, perseguidos, desprezados, levando-nos à sucessivas derrotas.
Em muitos casos, a origem desses pensamentos está em conceitos depreciativos que agasalhamos sobre nós na infância e, que interferem sempre quando precisamos tomar decisões. Por isso, a renovação da mente se faz necessário.
Remover os maus pensamentos e substituí-los por outros sadios, é o que torna as nossas atitudes
condizentes com os sentimentos, pois tentar controlá-los em momentos de crise, é uma tarefa extremamente cansativa e inútil.
O desânimo crônico, não precisa continuar fazendo parte da sua vida, tem cura!
Primeiramente, é importante acreditar que é possível mudar essa situação, através de posicionamentos diferentes daqueles que outros tiveram e que você está repetindo.
Segundo, determinar todo o tempo o que você quer viver, e deixar para trás o que não quer viver. Muitas vezes, nos apegamos tanto ao que não queremos viver, e nos distanciamos daquilo que gostaríamos de ser.
Martha Prado