“Não temos como escapar: Ou mudamos a nossa vida, ou a vida nos muda!
A capacidade de sobreviver às adversidades da vida é inata no ser humano, assim como, também, em todos os animais, porém, ao homem foi imputado a inteligência, são as escolhas que vão determinar o seu sucesso.
A nossa vida é como uma tela em branco, e cabe a nós escolher o que pintar, as possibilidades são infinitas. Viver é fazer arte, todo o tempo, criar, recriar, reciclar, descartar, transformar….renascer!
O desejo de mudança vem de dentro para fora, e para que isso aconteça você precisa encontrar motivação.
A rigidez nos pensamentos, nas atitudes, é pura ignorância emocional e espiritual, ou seja, é fruto de sentimentos, emoções bloqueadas, paralisadas, que levam a pessoa à perda da visão da vida, dificultando-a a enxergar as inúmeras oportunidades de escolhas. E, tem quem ache que ser rígido nos pensamentos, nas atitudes, é ter personalidade!
Costuma-se dizer que se não fizermos nada, se não interferirmos na nossa vida, ela vai ficar paralisada, você acredita nisso? O tempo passa, as coisas mudam, nada fica parado. De repente você se olha no espelho, está mudada: mais velha, mais desanimada, mais amargurada, muitas oportunidades surgiram e você deixou passar, enfim, “perdeu o bonde”. Você não fez nada para mudar a sua vida, mas a vida mudou você!
O termo “resiliência” tem sido usado para nomear a pessoa que é capaz de se restabelecer após sofrer grandes e pequenos reveses, por conta de uma força interna, que não a deixa ficar parada. Que força será essa? Onde buscar?
Essas pessoas seriam as persistentes, que mantêm o olho no objetivo (têm fé); seu humor é uma atitude interna, não apenas um pensamento positivo, um sorriso falso nos lábios; recebem as adversidades como oportunidades de crescimento, procuram tirar o melhor do pior (constituição); são flexíveis, evitam os extremos.
Mudar de vida significa converter caminhos, enfrentar os problemas, caminhar de acordo com o já alcançado, ou seja, é ilusão achar que vai sair do nada para o tudo sem passar pelo caminho, é necessário determinação, tomada de decisões em situações de riscos.
Muitas vezes tem que se pagar alto preço, fazer renúncias, substituir pensamentos pré-estabelecidos até sobre você mesma, que causam baixo autoestima.
Lembre-se, mudar de vida é um processo, muitas vezes, de alcance a longo prazo.
Martha Prado
